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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Podemos fazer tudo aquilo que acreditamos, certo?

Invejo as pessoas otimistas. Eu queria poder ter otimismo naquele momento super ruim, do tipo acabei-de-terminar-o-meu-namoro-de-1-ano ou do tipo engordei-10-quilos, com um pensamento positivo. Acho que pensar dessa forma dá um gás, dá ânimo, sei lá, um estímulo a mais para seguir em frente. Quantas vezes um momento ruim me impediu de seguir a minha vida? Quantas vezes eu deixei de batalhar por isso? Foram inúmeras e incontáveis vezes. A depressão nos consome, e quando percebemos ela já nos dominou e nos sufocou. E agora, o que fazer? Ela queria perder uns 15 kg e passar no vestibular em alguma universidade pública. Ela podia. Ela pode, na verdade. Mas ela resolveu se acomodar. Ela não acreditou em si mesma. Dessa forma é complicado. Devemos ter aquele tal do amor próprio antes de querer que alguém nos ame. Devemos acreditar em nós mesmos antes de querer que alguém acredite. Só que o mais importante é batalhar por isso, e não esperar que venha de graça. Nunca vem.

Ser ou não o ser? Eis a questão (de ônibus)

Chego em casa. Todos os dias exatamente ao mesmo horário, após ficar dentro de um ônibus lotado por 50 minutos. Todos os dias 100 minutos do meus tempo é gasto para ouvir, forçada, diga-se de passagem, a conversa alheia. Casos e mais casos, temperados em sua maioria com muita hipérbole, uma pitadinha de irônia e uma colherzinha (aquelas de chá) de sarcasmo. Isso não muda a minha vida, certamente. Isso não me acrescenta nada, claro, com exceção da dor de cabeça diária. Só que eu, amante das analogias, não canso de me perguntar o motivo pelo qual essas pessoas exageram tanto. Por que mudar um fato da sua vida para ser algo que você não é, mas gostaria de ser, para aqueles que não o conhecem? Isso me irrita. Pessoas que eu tenho uma consideração muito grande fazem isso, o tempo todo. E paciência é limitada. E a minha, não é diferente.
O que eu posso fazer? Nada. Afastar-me-á. Infelizmente. Espero que essas pessoas não me perguntem o motivo depois.