Chego em casa. Todos os dias exatamente ao mesmo horário, após ficar dentro de um ônibus lotado por 50 minutos. Todos os dias 100 minutos do meus tempo é gasto para ouvir, forçada, diga-se de passagem, a conversa alheia. Casos e mais casos, temperados em sua maioria com muita hipérbole, uma pitadinha de irônia e uma colherzinha (aquelas de chá) de sarcasmo. Isso não muda a minha vida, certamente. Isso não me acrescenta nada, claro, com exceção da dor de cabeça diária. Só que eu, amante das analogias, não canso de me perguntar o motivo pelo qual essas pessoas exageram tanto. Por que mudar um fato da sua vida para ser algo que você não é, mas gostaria de ser, para aqueles que não o conhecem? Isso me irrita. Pessoas que eu tenho uma consideração muito grande fazem isso, o tempo todo. E paciência é limitada. E a minha, não é diferente.
O que eu posso fazer? Nada. Afastar-me-á. Infelizmente. Espero que essas pessoas não me perguntem o motivo depois.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ser ou não o ser? Eis a questão (de ônibus)
Postado por Dani Vieira às 15:06
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